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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Barraco no STF - Bate Boca Entre Ministros

Barraco no STF - Bate Boca Entre Ministros

Gilmar Mendes: Vossa Excelência não tem condição de dar lição nenhuma a ninguém aqui.

Joaquim Barbosa: E nem Vossa Excelência. Vossa Excelência me respeite. Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim! Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faço o que eu faço.

Gilmar: Eu estou na rua.

Joaquim: Vossa Excelência não está na rua não. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso. Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. O senhor respeite.

Gilmar: Vossa excelência me respeite. Eu te respeito.

Joaquim: Eu digo a mesma coisa. Digo a mesma coisa.

Mendes respondeu: "Vossa excelência me respeite. Eu te respeito".

Logo depois da áspera discussão, a sessão foi encerrada e os ministros se reuniram a portas fechadas.

Depois de três horas e meia de reunião, oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgaram nota em que se solidarizam com o presidente da Corte, Gilmar Mendes:

Os ministros do Supremo Tribunal Federal que subscrevem esta nota, reunidos após a Sessão Plenária de 22 de abril de 2009, reafirmam a confiança e o respeito ao Senhor Ministro Gilmar Mendes na sua atuação institucional como presidente do Supremo, lamentando o episódio ocorrido nesta data, diz a íntegra da nota.

Ou seja, deram as costas a Joaquim Barbosa

O diálogo acima, travado diante das câmeras, na sessão vespertina do STF, deu ao plenário da mais alta corte do país uma atmosfera de "boca de fumo".

O Judiciário é uma coisa. A boca de fumo, outra. O Judiciário é a lei. A boca de fumo, o triunfo da ilegalidade.

A ninguém é dado o direito de confundir as duas instituições. Mas os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes permitiram-se fazê-lo.

Os ministros pertencem ao mundo do direito, não ao universo extrajurídico. Porém...

Porém, propiciaram à platéia, na tarde desta quarta (22), uma cena que não condiz com a atmosfera austera do Supremo.

Portaram-se como se trouxessem as barrigas encostadas num balcão de boteco e as mãos no 38.

Reza o bom senso que ministros do STF devem àqueles que lhes pagam os vencimentos, entre outras coisas, um mínimo de compostura.

Se desejam enveredar para o linguajar da boca de fumo, que ao menos abandonem o tratamento cerimonioso.

Doravante, nada de Vossa Excelência. Que se chamem de “você”. Ou, se preferirem, que adotem a nomenclatura própria do meio imprório.

Nos morros, como se sabe, os mandachuvas da ilegalidade chamam-se pelos apelidos: Uê, Flávio Negão, Cabeleira, Metranca, Beira-mar e por aí vai...

Câmara e Senado estão de joelhos. O Supremo flerta com a autoflagelação. Lula deve estar rindo de orelha a orelha.

Escrito por Josias de Souza às 23h54

Papa assinala cobiça como chave da atual crise econômica

Papa assinala cobiça como chave da atual crise econômica
Seguindo a vida e obra de Ambrósio Autpert, monge do século VIII

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 22 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O Papa explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, que a atual crise econômica mundial «nasceu da raiz da cobiça».

O Papa quis mostrar assim a atualidade da mensagem do monge e escritor cristão Ambrósio Autpert, que viveu no século VIII e que escreveu um tratado sobre a cobiça, no qual mostra que esta é a base dos vícios que combatem na alma humana.

À cobiça Autpert «opunha o desprezo do mundo», que «não é um desprezo da criação, da beleza e da bondade da criação e do Criador, mas um desprezo da falsa visão do mundo, apresentada e insinuada pela cobiça», explicou o Papa aos presentes.

«Esta insinua que o ‘ter’ seria o sumo valor de nosso ser, de nosso viver no mundo, parecendo importante. E assim falsifica a criação do mundo e destrói o mundo», acrescentou.

O Pontífice advertiu que estas palavras, «à luz da presente crise econômica mundial, revelam toda a sua atualidade. Vemos que precisamente esta crise nasceu a partir desta raiz da cobiça».

«Mas também, para o homem deste mundo, também para o rico, vale o dever de combater contra a cobiça, contra o desejo de possuir, de aparecer, contra o falso conceito de liberdade como faculdade de dispor de tudo segundo o próprio arbítrio. Também o rico deve encontrar o autêntico caminho da verdade, do amor e, assim, da vida reta», acrescentou o Papa, resumindo a mensagem deste monge medieval.

O rosto da Igreja

Seguindo com seu longo ciclo de catequeses sobre escritores cristãos do primeiro milênio da história da Igreja, o Papa se deteve hoje neste pouco conhecido monge de origem provençal, de quem afirmou que soube descobrir o «verdadeiro rosto da Igreja».

«A Igreja vive nas pessoas, e quem quer conhecer a Igreja, compreender seu mistério, deve considerar as pessoas que viveram e vivem sua mensagem, seu mistério. Por isso falo há tanto tempo, nas catequeses da quarta-feira, de pessoas das quais podemos aprender o que é a Igreja», explicou.

O Papa explicou brevemente a vida deste monge, que viveu como secular na corte carolíngia como preceptor de Carlos Magno, e que ingressou no mosteiro beneditino de São Vicente de Volturno (perto de Nápoles).

Autpert foi um escritor prolífico, cujas obras se atribuíram a outros grandes escritores, entre eles Santo Ambrósio de Milão e Santo Ildefonso.

As intrigas de seu tempo e os partidos políticos em que se dividia a própria comunidade monacal foram a causa de sua saída e seguramente de sua morte repentina, provavelmente assassinado, enquanto ia a Roma, chamado pelo Papa, para atuar como testemunha em um processo contra o abade da comunidade, o lombardo Poton.

«Ambrósio Autpert foi monge e abade em uma época marcada por fortes tensões políticas, que repercutiam também na vida interna dos mosteiros», explicou o Papa. Contudo, soube descobrir o «mistério da Igreja», refletido na Virgem Maria.

Baseando-se em sua obra principal, o comentário ao Apocalipse, Bento XVI explicou que Ambrósio Autpert «não se interessa tanto pela segunda vinda de Cristo ao final dos tempos, mas às consequências que se derivam de sua primeira vinda para a Igreja do presente, a encarnação no seio da Virgem Maria».

«No contexto da dimensão mística que pertence a todo cristão, ele considera Maria como modelo da Igreja, modelo para todos nós, porque também em nós e entre nós deve nascer Cristo.»

«Sua grande veneração e seu profundo amor pela Mãe de Deus lhe inspiram às vezes formulações que de alguma forma antecipam as de São Bernardo e da mística franciscana, sem desviar-se a formas discutíveis de sentimentalismo, porque ele não separa nunca a Maria do mistério da Igreja», acrescentou o Papa, qualificando Ambrósio Autpert como «o primeiro grande mariólogo do Ocidente».

Bento XVI concluiu sua catequese propondo o exemplo deste monge, que viveu «em um tempo de forte instrumentalização política da Igreja, na qual o nacionalismo e o tribalismo havia desfigurado o rosto da Igreja».

Apesar disso, «ele, em meio a todas estas dificuldades que conhecemos, soube descobrir o verdadeiro rosto da Igreja em Maria, nos santos. E soube assim entender o que quer dizer ser católico, ser cristão, viver da Palavra de Deus, entrar neste abismo, e assim viver o mistério da Mãe de Deus: dar novamente vida à Palavra de Deus, oferecer à Palavra de Deus a própria carne no tempo presente», acrescentou.

Fonte: http://www.zenit.org/index.php?l=portuguese

domingo, 19 de abril de 2009

Bento XVI pede fim do racismo e da intolerância
Antes da abertura da Conferência da ONU contra a discriminação racial

CIDADE DO VATICANO, domingo, 19 de abril de 2009.O Papa afirmou hoje, durante a oração do Regina Caeli com os peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, que «só o reconhecimento da dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode constituir uma referência segura» na luta contra o racismo.
O Papa fez estas declarações em referência à celebração, a partir de amanhã em Genebra (Suíça), da Conferência de exame da Declaração de Durban de 2001 contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância.
Trata-se, explicou, «de uma iniciativa importante, já que ainda hoje, apesar dos ensinamentos da história, se registram estes fenômenos deploráveis».
O Papa citou a própria Declaração, que define a humanidade como uma «família» unida apesar da diversidade, e que defende a tolerância como necessária para o progresso da civilização.
«A partir destas afirmações se requer uma ação firme e concreta, no âmbito nacional e internacional, para prevenir e eliminar toda forma de discriminação e de intolerância», explicou o Papa, sublinhando o papel fundamental da educação nesta tarefa.
«É necessária, sobretudo, uma vasta obra de educação, que exalte a dignidade da pessoa e tutele seus direitos fundamentais», declarou.
«A Igreja, por sua parte, reafirma que só o reconhecimento da dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode constituir uma referência segura para este empenho».
Do reconhecimento de que toda pessoa tem sua origem e o fundamento de sua dignidade em Deus, acrescentou o Papa, «brota um destino comum da humanidade, que deveria suscitar em cada um e em todos um forte sentido de solidariedade e de responsabilidade».
Por último, expressou seu desejo de que os participantes na reunião «trabalhem juntos, com espírito de diálogo e de acolhida recíproca, para colocar fim a toda forma de racismo, discriminação e intolerância, marcando assim um passo fundamental para a afirmação do valor universal da dignidade do homem e de seus direitos, em um horizonte de respeito e de justiça para toda a pessoa e povo».

Fonte: http://www.zenit.org/article-21352?l=portuguese